sexta-feira, 25 de junho de 2010


Liberte-se

Inspire-se


Vizualize e penetre na constante psicodelia

Insistentemente atirada ao nosso caminho mental


Transceda

Navegue


Destrua as moleculas da realidade

Que permanentemente nos sugam para podridão espiritual


Sorria

Se entregue


Entupa seu corpo de amor

Imediatamente

Independentemente

Da mente


A mente

Há mente


Sempre condizente

Irredutivelemte

Consciente

E plenamente

Existente..

É a mente


A mente

Há mente

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Ainda me pergunto
Que ódio é esse que adentra minha mente?
Pensamentos e sentimentos que se afloram
E saem castingando a tudo sem perdão
Esconde minha bondade, minha paz
E faz até eu mesmo sentir medo

Medo das minhas palavras
Medo dos meus fazeres
Medo do que vem pela frente
Medo desse ódio instente

O que eu irei fazer, oh meu Deus?

As vezes acredito tanto em minha parte ruim
Outras vezes nem sei o que é melhor pra mim
Angústia, tormento, indecisão
Acho que não tenho domínio mais de meu corpo
E até penso muitas vezes que sou louco
Milhões de sentimentos e sensações
E tudo isso para um só moço

Espero ir de encontro a verdade
E que de mim..
Deus tenha piedade

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Vivemos no dizer
Fiel inimigo do fazer
Hipocrisia que se esbanja de orgulho
Pois ridículo é o humilde ser

Relativo, sensato é absurdo
Amizade e amor é dispensável
Aos olhos da sociedade do dizer
Aos seres que enxergam o mundo como espelho
E nem se quer sentem o que é verdadeiro

O ritmo não cessa, tem pressa
O que tem valor, acaba
Cai por terra e desaparece
E nem assim a mente amanhece
Não desperta
E inexorável permanece

sábado, 5 de junho de 2010

Cibernética


Todos vendados pela informação

Achamos que nos controlamos

mas nos programam para um total senso comum

E o que se vê é grande alienação

O que podemos fazer?


Computadores e tv's ligados 24 horas por dia

O hiper mundo é o ser mandante que nos guia

E a beleza natural é deixada para segundo plano

Assim como a pureza do ser humano

Já não faz mais parte do real cotidiano


Somos zumbis da cibernética

somos controlados

A informação nos deixa mais desinformados

O moderno é nosso plano de fundo

Somos as verdadeiras máquinas do terceiro mundo

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Minha Felicidade


Hoje me atiro à felicidade
Felicidade menina
Toma conta de mim e nem pede licença
Felicidade abundante de amor
Faz-me sereno confiante
Quiçá até frágil e sem pudor
Mas também tal felicidade faz-me forte
Livre e decidido a viver
Deves perguntar como encontrei a felicidade
Não cabe a mim dizer onde podes achar
Felicidade é quem se ama
Felicidade minha se chama juliana

Liberdade faz sentido?


Até onde vai a liberdade?

Supostamente incerta ela pode vir
Como ao mesmo tempo pode se esvair

Até onde vai liberdade?

Será se ela existe?
Ou é válvula de escape?

Do pulo à queda
A razão de encontro a emoção
Do sentido ao sentimento

Tanto dizer, tanto querer
Imenso querer
Que se um dia em ter, se transformar
Fará existir a ausência do desejar?

Aí eu te pergunto...

Até onde vai a liberdade?