terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Familiarismo

O primeiro carinho
Sentimento mais reluzente
Capaz de elanguescer
Qualquer entristecer

Abeirando o meandro
Do grande amor
E até mesmo apoiando
A chance da dor

Afim de levar felicidade
Que a cada instante
Se faz vicejante

Afinal nunca tardia
A esperança do amor
Em família

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Pelo menos
Ainda tenho o que querer
Pior seria se perder
No imenso infinito
De tudo ter
E morrer
No vazio
Sem vontades...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Em poucos versos
Transponho o meu querer
Que espera o reencontro
Onde as rimas são poucas
E o desejo..
É um tanto!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Apostei na carta certa
O medo que me acompanhava
Foi-se embora
Sem demora
Agora predomina a sagacidade
Sendo assim
Saboreio a liberdade
Descubros novos abraços
Desejo novos carinhos
Anseio emoção
Onde não descarto a possibilidade
De encontrar
Um flerte que despare o coração
A vontade de ter um novo alguém
Que diga o quanto lhe faço bem

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Ponto Fraco

Lembro de um doce conforto
Da calma de seu colo
Onde o lençol nos enlaçava
Após a noite que ainda perdurava

Teus seios me encaravam
Clamavam para serem tocados
E ao percorrer e me perder
Nas sinuosas linhas do seu corpo
Tua flor me olhava
Desabrochava
Insinuando ser só minha

Teu pescoço implorava por meus beijos
E teu assento gritava por minhas mãos
Que após os tapas se embriagava
E assim éramos um
Sem divisão

Nosso colchão, meu amor
Se tornava mar
Por sua imensidão
Onde as ondas eram prazer
E teu gemido era canção

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

É possível obter quantas verdades?

Existem três caminhos
O dos espinhos, da derrota
Também o da indiferença
Mas o que vivo e permaneço
É a felicidade intensa

Não enraizo minha dissonância
Sim, ela é de consonância - Quando precisa

Eu hei de me adaptar a verdade
De como ela deve ser
Mesmo que...
INSISTAM em tentar MUDÁ-LA

O certo pra mim é óbvio
Incontestável
Mas em certas situações
Me adapto a verdade que me rodeia
E sem rodeios

Vivo assim,
Com toda gana e voracidade
Vivendo minhas verdades
Minhas felicidades

E que venham e se unam a mim
Aqueles que são contentes
E reconhecem minhas verdades
Sem se esforçar
E sem nem pensar
Agindo sem pudor
Abrindo meu sorriso
Abundante de amor

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Se era chuva
Agora é sol
Se era noite
Agora é dia

Aprendi a inventar
Agora serei cético
Para completar
E viver toda verdade
Somente a verdade

Já que..

A esperança é vã
ilusória

E feliz com o banal
Eu hei de permanecer
No que é real