sábado, 20 de novembro de 2010

Tão descarado perceber
Que mesmo com tempo
O que nasceu ou já existe
Revive e persiste
Incorporando a esperança
E no final
Se abstrai em lembranças

E mesmo me intitulando
Como a bondade plena
O destino prossegue andando
Sem pena
Já que partida é único percurso
Que permanece circular
Onde a aprendizagem
Irá me encontrar
E se enriquecer
E ainda quem sabe um dia
Me satisfazer

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Quero uma estrada sem curvas
Quero poesias sem metáforas
Quero um presente
que não venha com manual de instruções

Quero tudo como deve ser
Quero respostas simples
sem rodeios

E de tanto querer...
Talvez - digo talvez!
Eu tenha esquecido de receber

sexta-feira, 5 de novembro de 2010




Abro os olhos
Para enxergar o amor
Recebo dor

Dinheiro, poder, individualismo
Terror

Tento abrir teus olhos
Para vermos tudo de outra cor
Permanece a dor

Ser feliz é levar felicidade
Vida simples
Mente elevada
Muita luz e amor
Mais nada

Construa um cofre
Em seu caixão
Leve também
Sua hipocrisia e ingratidão

Deus só recebe o que tem beleza
Ouça o profeta
Gentileza gera gentileza

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A chuva molha as impurezas
E refresca os bons sentimentos
Reacendendo a alegria
E também a dor
Que a algum tempo me cria
E quando mais quero não dá sossego
Até o vento chegar com a calmaria
Trazendo límpidas lembranças
E assim
Nunca se cansa
Já que consigo carrega
Distribrui e alimenta
á todos
Com amor e a esperança