segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Como todo poeta sou desequilibrado
Que sente, não apenas vive
Já me rendi a teoria do pensador apaixonado
Novamente
É meu alimento espiritual
Fazer o que?

Ariano anda de mãos dadas com o perigo
Se joga, da volta, nem pensa só faz
No amor de linhas tortas se satisfaz
E ainda quer mais

Tô na velocidade "x"
Mas me energizando com uma nova metade
O jogo duro uma hora perde
E quando o sentimento vem já é tarde

Dessa vez pode ser que seja diferente
No final jogo pelo menos a gente aprende
Vou extraindo palavras sem exagero
Se ela for pra ser
Que seja verdadeiro
Aí te escrevo e te encanto
Se é aventura eu tô pronto

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Fim do amor no mundo
Se eu era o ultimo romântico vagabundo
Acabou!

Perdi as esperanças e pensamentos otimistas
Mulheres não sabem mais amar
Todas tão individualistas

A mulher deve sim ser independente
Mas isso tirou delas a essência
A sensibilidade e o amor

Onde estão as tardes de filme e abraços?
Os sábados onde a cama se torna festa?
Escrever é o que me resta
Elas buscam uma falsa liberdade
Se prendem mais ainda mais com essa vaidade
Me rendo!



terça-feira, 15 de outubro de 2013

Ela é uma nuvem de carinho
Me abraçava, me agarrava
Mas não era o meu ninho

Ela me presenteou com o seu corpo
Transbordava volúpia e desejo
Mas não tinha o calor do seu beijo

Ela falava manso e inventava elogios
Mas somente o seu abraço
Me tira do compasso e cessa o meu vazio

Ela fazia fumaça, achava graça
Curte um rolê na praça
Mas meu sentimento por ti ainda a ultrapassa

Ela é alternativa
Suas amigas também curtem a brisa
Mas ainda assim
só enxergo você em minha vida

Sou maluco demais para ser Eu
como preferir desatenção à carinho?
O oposto ao semelhante?

Vai saber..
Como fui me apaixonar por você
Agora o jeito é esquecer e sair
E em outro corpos tentar te redescobrir




quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Hoje o sol me acordou
Mas minha mente ainda está cansada
O frio já fez as malas
Já é quase semana passada

Queria ser frio como frio
Não me apegar a ninguém
Queria ser forte como o sol
Onde eu seria a própria luz

Mas na verdade a única coisa que eu queria
Era alguém tão intenso como o meu dia
A mulher que seria o meu mais perfeito dia
A mulher que a cada respiração me desejaria
Me completaria, me contemplaria
Me procurasse a tempo de eu nem precisar me preocupar
Minha unica preocupação seria amar!


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Você está certa
Não sei se vou ou se fico
Meu sentimento quer que eu fique
Mas a razão me quer livre

Meu corpo te deseja
Mas meu ciúme a quer distante
Minha alma se eleva quando te beija
Mas minha intensidade te acha distante

Tenho culpa eu de ser exagerado?
É o meu jeito desajeitado
De lhe dar com o amor
É o meu querer que não se sacia
De não poder tê-la por vários dias

Vou varrer minha tristeza
Vou esquecer sua beleza
Não posso moldá-la
Muito menos mudá-la
Mas seria um sonho te encontrar
Com o mesmo fervor
Com a mesma gana
Arrancando elogios somente para mim
E depois a gente se preocuparia se iria realmente ter um fim..

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Despida despedida

O fim sempre é um início
Me apaixonar é um vício
Esquecer pode ser difícil
Mas a lembrança ainda compensa

Suas pernas só para mim, não seria nada mal
O abraço dos teus lábios nos meus, seria fundamental
Seu amor poderia ser meu e sem final
Mas as diferenças são gritantes
É impossível se tornar real

Te perdôo por não ser o que eu preciso
Te presenteio com meu corpo para afogar-te
Te concedo meu cantar para curar-te
Te escrevo para meu sentimento despedir-se

Hoje não trocaremos palavras antes de dormirmos
Mas a algumas noites que sinto a ausência do seu carinho
Apenas dormirei sozinho
A saudade me deixou só
Mas antes só
Do que só e com saudade
A verdade falou que assim eu me sentiria melhor
Acreditei
E só!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Seu beijo fez-me pensar besteira
Queria seu corpo todo sem nenhuma barreira
Mostrar-lhe um incrível prazer sem fronteira
Mas você não pensou dessa maneira
Foi como dar-me uma baita rasteira

Minhas mãos não resistiam
Não davam tempo para suas belas pernas
Meus instintos insistiam
Em seu corpo, eu queria dar voltas eternas
Era difícil controlar minhas forças internas

Era um momento perfeito de anseio
Recitaria poesia à teus seios
Seu cabelo gritaria por minhas mãos
As roupas ficariam mais a vontade no chão
Eu me perderia no prazer de sua imensidão
Onde teus gritos e gemidos seriam a minha melhor canção

Mas não foi bem assim
Apesar da felicidade em vê-la
Doloroso foi o fim
Enfim..

Ao ir embora acendi um baseado perfeito
Com grande felicidade em meu peito
Pensando tudo que eu podia ter feito
Mas totalmente perturbado
Existe outro cara? Perdi minha libido? Fiz tudo errado?
Dormi angustiado
Sem saber o motivo que fez ela ter me evitado

sábado, 5 de outubro de 2013

Vai passar?

E a agonia não passa
Nem com cerveja, nem com fumaça
A sua ausência é uma ameaça
E a agonia não passa

Só em poucos instantes a contemplo
Queria controlar o tempo
Você tinha que ser meu presente e não minha caça
E a agonia não passa

As lágrimas ainda não desceram para o passeio
Até elas torcem para que você me descubra
Até o clichê faz sentido pro meu sentimento louco
Uns com muito, outros com tão pouco
Você é muito, mas a tenho pouco
Então de que adianta?
Tem sido mais sonho do que realidade
Mais palavras do que olhares
Mais poesia  do que abraços
Mais vontade do que...
Mais, mais, bem mais

Seja mais, ou não seja mais
Quero-te por inteira, não em fatias
Quero que nossas horas virem dias
E se não puder ser mais
Que esses meus versos sem graça
Espantem a agon...
E a agonia não passa!








quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O Encanto dessa menina

Seus dentes agarram meus lábios sem pudor
Seu sorriso me leva e me eleva
E eu com um ar puro de menino
Você por inteira é meu desejo incessável
Tudo de melhor que vem fluindo
Menina do beijo que envenena
Que entra em meus sonhos de noite serena
Mas também perturba em noites sem fim
Por não está ao meu lado tomando conta de mim
Me fascina, me atinge, me abre todas as cortinas
O encanto manso dessa menina

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Agenor de Miranda Araújo Neto estava certo, o amor na prática é sempre ao contrário. Só pelo jeito que começa já é uma bagunça! Nada de defeitos, a falsa liberdade de ambos os lados, a disputa de quem liga primeiro ou liga mais, e por aí se estende o jogo psicológico entre duas almas que se desejam mas que temem que a dor e o arrependimento cheguem um dia. 
Odeio gente que se prende, odeio moderação! O amor não é um jogo mas a gente se joga, ou pelo menos deveria. Para que porém? Para que pensar demais? Jogar-se é isso! Fazer o que a alma sente, o que o coração não compreende e o que o corpo por inteiro quer. Acho que sou um dos últimos românticos e desbravadores do amor que se pode ver por aí. São tantos medos que ninguém mais sabe amar. Confundem um sentimento com presentes caros, com status, até com o simples medo de ficar só. Alguns traem por medo de serem traídos, outros confundem troca de sentimentos com posse, e aí começa a grande de desordem.
Acordem! Não existe um padrão para o amor, ele é puro, místico, verdadeiro, é ímpar! Nem nós mesmos, por vivermos o sentimento, temos a capacidade de defini-lo e estabelecer qualquer regra. Se não, não seria amor.
O amor é livre, se ama quem quiser, independente de situação ou tempo. Já ouvi frases como: "Nossa, você está com fulano somente a  2 semanas e já fala que ama?" Como se houvesse uma regra pré-estabelecida que diz que você deve esperar uma certa quantidade de meses para poder dizer um simples, porém intenso, "Eu te amo". Cá pra nós? Amor de babilônia fede. Não se pode achar bonita outras pessoas, não se pode abraçar outras pessoas, não se pode elogiar outras pessoas, e em estágios avançados não se pode nem olhá-las, porque você sabe né? É traição! São as regras idiotas da sociedade quem disseminam esses falsos amores, de valores invertidos.

Amor é o simples desejo de um sorriso ou um abraço que é único. É a incessável vontade de reviver o calor de outro corpo, a mútua felicidade de um casal que se prende em prol de uma liberdade à dois, é o que não se pode explicar o porquê e nem como começou. É o que mesmo depois de tudo o que falei, não tem definição, nem guia e nem refrão.