segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Clássico
Meu ego me deu três tapas na cara
Sugou meu poder e minha vaidade
Derreteu meu coração gelado
Petrificando a minha alma
E nem precisei olhar na face da medusa
Fiz tudo sozinho

Co-criador da minha própria destruição

O ódio e o nojo que sinto é sincero
Mas será verdadeiro?
Ou serei só prisioneiro?

Queria saber de onde vem
Toda essa minha necessidade de vigança

Sou o espelho da surra que o mundo me dá

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Já não tenho nada a perder
Você alguma vez olhou para o mundo inteiro
E viu que ele não tem mais nada lhe oferecer?
Com 26 e sem perspectiva do supra sumo da felicidade 
Não sei se fiquei sóbrio ou caí em desvario
Se estou em cima do telhado ou se cai do meio fio
Qual é a cor plenitude?
Pessoas ao redor
Perguntas se multiplicam
Quando toco em um acorde maior
São só pessoas ao redor
Minhas ideias são pensamentos em cárcere
Num surto, como se eu canalizasse Sartre
E continuo sem entender muita coisa apesar da bagagem
Queria ser estável e manipulável como você
Que não consegue entender metáfora nem figura de linguagem
Mas se meus pensamentos me levarem algum dia aonde eles tem que chegar
Talvez finalmente por lá eu encontre a sorte
Ou terei ao menos saído do lugar