quinta-feira, 29 de março de 2012

Olho, penso e percebo
E sei bem qual é o seu desejo
Demônio travestido de santa
Me levou ao inferno com seu canto
E com seu jeito de criança

Tão doce seu vestido de bolinhas e lacinhos
Que profano, que engano!
À primeira vista e sem conhecimento
São doces até mesmo os passarinhos

Quando abriu tuas pernas
Seu veneno foi um tanto eficaz
E como um tolo, caí em teu encanto
Até mesmo sendo sagaz

Descobri que em Eva não se confia
Só se procria
E amor a ilusão é quem cria

Hoje já conheço o veneno
E em entre variados pares de pernas eu adentro
Em um só já não mais me arrisco
Você me mostrou o demônio
E eu sou de Cristo










sábado, 24 de março de 2012

E toda poesia ainda não é suficiente
Todo meu querer é só querer
E somente
Espero o sol nascer
Espero, espero e espero

segunda-feira, 19 de março de 2012

Minha mente mesmo lúcida
Deixa rastros de um passado insistente
Que dorme mas ainda sonha
Que conformado ainda apanha
E procura, procura muito
E esquece que é só passado

quarta-feira, 7 de março de 2012

Ausente de rima, ausente de amor

Dar-te-ei as mais belas palavras
E tu de volta dá-me amor
Posso até ser teu brinquedo
Desde que saiba brincar de amar
Desde que saiba brincar

Dá-me uma nova cor
P'reu saber que ainda existe luz
Me entristece, a fraqueza das minha palavras
O que queres ouvir?
Rimas não têm mais força
É só fossa, é só lama
E eu me cansei de sujar

Me diga, quando tu vais me aparecer?