terça-feira, 15 de abril de 2014

Observo e procuro com cuidado
nos mínimos detalhes
mesmo que sejam irrelevantes
mas no meio caminho de novo eu desabo

A carne, o proibido, o depravado
sem amor, é um dia nublado
Nesse mundo de prazeres breves ninguém me vê
Com a caneta me torno solitário sem alguém para escrever

No entanto, a solidão já me cai bem
Olho na rua e não consigo ver ninguém
Já até tentei me drogar cheirando e fumando o superficial
Mas infelizmente gosto do que é real

Mulher é a arte que encanta, beleza que arde
Mas onde estão as mulheres de verdade?
Muitas se perderam entre a liberdade e a libertinagem
E nós poetas, agora estamos em desvantagem

Para quem escrever?
Onde está o sentimento que versa por mim?
Não há mais sentido
Escrever não tem mais sentido..